Valorando o timming perfeito
No começo da semana, o assunto foi a Brawn GP. Enquanto a imprensa mundial falava sobre a dobradinha Button-Barrichello, o Marketing&Stuff abordou a questão sob um ângulo diferente, ao focar a vitória em Sir Richard Branson e o seu grupo Virgin. Neste post, falei sobre o patrocínio de última hora que ele acertou, fazendo alusão ao timming mercadológico inalcançálvel(?), de se comprar na baixa e vender na alta. Não sabia o quanto, naquele caso, representava "comprar na baixa". Ninguém sabia, aliás. Até que o jornal britânico The Guardian (não que eu leia o Guardian todos os dias; Prefiro o Times) falou em £ 10 milhões, por um ano de contrato. Ou seja, uma verdadeira bagatela, pois já tem empresa oferecendo £ 60 milhões à Nick Fry, presidente da escuderia, pela mesmíssima coisa. Não bastasse isso, a revista SportPro calculou em £ 8 milhões o valor que a Virgin teve de exposição de mídia com o GP da Austrália. O que significa que, em apenas uma corrida, o investimento valorizou-se em 600% e praticamente alcançou o break even point. Neste final de semana, na Malásia, ao que tudo indica, o cavaleiro já terá registrado o pay back da sua incursão automobilística.
Nenhum comentário:
Postar um comentário