O cavaleiro do timming perfeito
Sabe aquela máxima de comprar na baixa e vender na alta? Tem muita gente que acha que é uma utopia do mundo dos negócios. Que o timming mercadológico perfeito seria algo impensável, inalcansável. Sei não. Richard Branson, digo "sir" Richard Branson, me fez refletir sobre a veracidade desta questão. O inglês, disléxico, bilionário e ambientalista foi destaque na abertura da temporada do mundial de F1, na Austrália. Onipresente na transmissão do GP de Merlborne, foi flagrado nos boxes, paddock, em tudo quanto era lugar, sempre sorridente - com aquele sorriso que só o total o desespero ou a plena sapiência são capazes de provocar. Não era para menos. Branson acabara de oficializar uma agressiva ação de marketing esportivo: o grupo Virgin, do qual é dono, tornou-se o primeiro (e único, até o momento) patrocinador da Brawn GP, que há 20 dias estava praticamente morta, após ser largada à própria sorte pela Honda, ter passado o pires para meio mundo sem arrecadar um centavo e, enfim, ter se resignado com o seu inevitável fim. Quando estava à beira da cova, ressuscitou pela iniciativa solitária do engenheiro que dá nome à equipe. E neste final de semana trilhou o glorioso percurso rumo ao pódio, com Jenson Button em primeiro lugar e Rubens Barrichello em segundo. Tudo com o apoio do cavaleiro-mecenas e a consequente super exposição de sua marca.
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