O Goodwill da mídia espontânea
Considerando o segmento de tecnologia, ou mesmo todos os segmentos, não tem para ninguém em mídia espontânea. É Apple na cabeça. É um monitor que aparece de soslaio em um filme aqui, um mouse delicadamente aplicado sobre uma peça publicitária acolá, um iPod que... Bom, iPod, então, nem se fala. Virou metonímia de MP3 Player.
Um adversário que vem crescendo a passos largos nesse quesito de exposição não intencional é o Google. Exemplos pululam. Nessa semana, para falar das mudanças provocadas pelo uso da Internet nos tratamentos médicos, a revista Época estampou na capa uma enorme logomarca estilizada do buscador - um típico doodle.
"O que você ganha e o que você perde ao consultar a Internet antes do médico" eu ainda não sei, pois estou lendo a reportagem agora. Mas o que o Google ganha ao ser confundido com "achar respostas na Internet" eu sei. Além de valor de marca e suas repercussões, há uma linhazinha lá no final do balanço financeiro, chamada Goodwill, cujos valores ganham alguns zeros à direita.
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